5 CURIOSIDADES SOBRE PIRATAS
- João Vitor Perazzo
- 25 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Se você ouve alguém dizer a palavra “pirata” e logo vêm os filmes de Jack Sparrow e as lendas do Barba Negra à cabeça, então é hora de apertar mais um parafuso da cachola. Esqueça um pouco o mundo da fantasia, das lendas e, principalmente, dos filmes que não condizem com o quesito “realidade” — seja ela no passado, presente ou futuro.
Infelizmente, desde alguns séculos atrás, os piratas ganharam a imagem de pessoas totalmente “undergound”, sem educação, atuando como verdadeiros marginais, ladrões e assassinos soltos pelas águas dos oceanos do Planeta Azul, não é verdade? Pois é, saiba que boa parte disso é mentira! Essa imagem distorcida que muita gente tem desses precursores dos conhecimentos da navegação não passa de um grave erro que foi grudado no cérebro dos seres humanos — desde crianças.
Apelidados de piratas por Homero em sua Odisseia (termo derivado da junção de duas palavras gregas, “tentar” e “assaltar”), esses caras deram o que falar nos séculos 17 e 18, ganhando algumas páginas na História durante a conturbada e polêmica “Idade de Ouro da Pirataria”, que alguns também chamam de “Época Dourada da Pirataria”.
De acordo com alguns registros históricos da época (não tão confiáveis assim), o objetivo dessa turma era simples: apoderar-se das riquezas alheias de mercadores, pilhar os navios do estado, saquear pequenos povoados e até mesmo cidades costeiras, capturando tudo o que tivesse valor — metais, pedras preciosas, bens etc. — e, claro, fazendo alguns reféns para exigir resgates com preços altíssimos.
chega de enrolação!é hora de conhecer mais sobre os antigos donos dos 7 mares!
1.OS TESOUROS
Pouquíssimos piratas chegaram a enterrar alguma preciosidade, como William Kid, Francis Drake e Roche Braziliano. Em vez de enterrar as joias e montar um mapa do tesouro para desenterrá-las posteriormente, eles preferiam dividir os tesouros roubados entre a tripulação. Além disso, a maioria dos bens capturados não era ouro, mas sim comida e tecidos. Essa lenda de baú do tesouro vem de um livro bem famoso, chamado Treasure Island.
2.ORGANIZAÇÃO
Um navio pirata era mais que um barco cheio de marginais, assassinos e ladrões. Na verdade, ele era uma máquina que funcionava muito bem, com bons trabalhadores e até mesmo divisões de cargos bem definidas. O capitão era “o cara” e sempre decidia para onde ir e a quem atacar.
Além disso, ele tinha o controle total durante as batalhas. O intendente era responsável por supervisionar a operação do navio e dividia o dinheiro conquistado. Entre outras funções, estavam o carpinteiro, artilheiro, navegador e cozinheiro.
3.MULHERES PIRATAS
Tudo bem que era um caso bem raro de acontecer, mas havia algumas mulheres que também eram piratas e se aventuravam “que nem macho” pelos mares. Os exemplos mais famosos são Anne Bonny e Mary Read, que navegaram com “Calico Jack” Rackham, em 1719. Detalhe: elas se vestiam como os homens da tripulação.
4.REGRAS
Se você acha que a vida dos piratas era totalmente sem regras, apenas atacando, roubando e enchendo a cara de rum, está enganado! A maioria das tripulações de piratas tinha seu próprio código — sempre definido pelo capitão —, que deveria ser seguido à risca por todos os membros. As regras incluíam punições severas para mentiras, roubos ou brigas a bordo.
5.OPÇÃO ''SAUDÁVEL'' DE TRABALHO
Não pense que os piratas eram largados e que não conseguiam encontrar emprego. Muitos deles escolhiam esse tipo de vida ou viam nos navios um meio de fugir de alguma perseguição política ou religiosa (comum desde o início da galáxia).
Para você ter ideia, quando um navio mercante era abordado, não era raro ver boa parte da tripulação comercial se unindo aos piratas. Naquela época, os trabalhos vistos como “honestos” eram apenas o comércio e o serviço militar, mas ambos ofereciam condiçãos ruins
MAIS INFORMAÇÃOS:
Muito do que se sabe dos piratas de antigamente é graças ao livro "A História Geral dos Piratas". O livro foi publicado em 1724 assinado por alguém chamado Capitão Charles Johnson que contou com a ajuda do caçador de piratas e governador das Bahamas Woodes Rogers para escrever a biografia de diversos piratas e corsários (alguns até mesmo fictícios).
Até hoje ninguém sabe quem Charles Johnson realmente foi, o nome era provavelmente falso.
As famosas bandeiras piratas são chamadas de Jolly Rogers, e diferentemente do que muita gente pensa, os piratas não usavam a mesma bandeira, cada navio tinha a sua própria e elas serviam para intimidar os inimigos e anunciar que eles eram piratas.
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